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quinta-feira, 2 de outubro de 2025

Pavana Muktasana


A postura de liberação do vento oferece diversos benefícios, principalmente para a saúde das articulações, digestão e fluxo energético. Ao aquecer e lubrificar as articulações, ela previne lesões e pode aliviar dores reumáticas. A prática também estimula os órgãos abdominais, melhora a digestão, ajuda na liberação de gases e pode regular o sistema nervoso e hormonal. Além disso, promove um fluxo energético (prana) mais livre pelo corpo, o que pode melhorar a vitalidade e a autoestima. 

Benefícios para o corpo:

Saúde articular:  focada no aquecimento e lubrificação das principais articulações do corpo, o que aumenta a produção de líquido sinovial e protege as cartilagens. 

Digestão: ao  comprimir e massagear os órgãos abdominais, a postura estimula os processos de excreção, melhora o funcionamento do intestino, combate a constipação e a acidez estomacal. 

Liberação de gases: a  pressão no abdômen facilita a eliminação de gases presos no intestino grosso, aliviando o desconforto e o desconforto. 

Melhora na circulação:  aumenta a circulação sanguínea nos órgãos internos e estimula os nervos. 

Alívio de dores e dores:  ao liberar bloqueios de energia, a prática combate dores musculares e articulares, sendo benéfico para pessoas com artrite, reumatismo e outros problemas articulares. 

Benefícios para a mente e energia:

Equilíbrio energético:  desobstrui os canais de energia (nadís), facilitando o fluxo do prana (energia vital) e promovendo um estado de maior vitalidade. 

Relaxamento: sincronizar os movimentos com a respiração promove o relaxamento muscular e mental, harmonizando o sistema nervoso independente. 

Melhoria da autoconsciência e progressão:  a prática regular desenvolve a capacidade de auto-observação e melhora a progressão motora. 

Redução do estresse: o  treinamento aprimorado pela prática pode ajudar a lidar com estados depressivos e reduzir o estresse geral. 


terça-feira, 30 de setembro de 2025

CONSTÂNCIA É MAIS IMPORTANTE QUE INTENSIDADE.


QUAL É O MÍNIMO EFICAZ? QUAL É A FREQUÊNCIA IDEAL

Quantas vezes por semana você precisa praticar para realmente sentir o efeito do Yoga? 

A VERDADE É QUE ESSA PERGUNTA NÃO TEM UMA RESPOSTA FIXA, PORQUE CADA CORPO É ÚNICO, CADA HISTÓRICO É ÚNICO.

O que podemos afirmar com segurança é que a prática funciona em qualquer frequência. Mas há diferenças sem impacto conforme a constância.

O mínimo eficaz existe, sim. Ele é a frequência que mantém seu sistema nervoso em contato suficiente com os estímulos corretos para que as mudanças começarem a acontecer. Não se trata de uma maratona nem de um desafio de resistência: é sobre alimentar o corpo e a mente com doses regulares de presença e movimento inteligente.

CONSTÂNCIA É MAIS IMPORTANTE QUE INTENSIDADE.

Se você pratica uma vez por semana, o corpo começa a registrar o benefício. Mas se esse for o único contato, ele pode se perder antes da prática seguinte. O resultado vem, mas lento, frágil e difícil de sustentar.

Por outro lado, quando você aumenta a frequência, mesmo em pequenas doses, o corpo não apenas acumula a experiência, ele aprendeu. O sistema nervoso começa a considerar novas possibilidades, e a reorganização se torna natural.

O ideal não é treinar até a exaustão, nem transformar o Yoga em obrigação. 

A FREQUÊNCIA IDEAL É AQUELA QUE SE ENCAIXA NA SUA VIDA E PERMITE QUE VOCÊ VOLTE SEMPRE.

Para muitas pessoas, 3 vezes por semana já transforma a percepção do corpo e da dor. Para outros, o ideal é praticar diariamente, como quem respira ou escova os dentes.

Quando falamos de sistema nervoso, não basta intensidade. É o contato contínuo que cria a memória, que reprograma a dor e que devolve ao corpo a sua função original.

O MÍNIMO NÃO É POUCO.

É IMPORTANTE NÃO CONFUNDIR "MÍNIMO" COM "IRRELEVANTE".

Mesmo uma prática semanal pode ser o gatilho que desperta algo adornado no corpo. O que realmente importa é que exista uma porta aberta para o organismo reencontrar seu caminho.

Se o Yoga fosse apenas exercício físico, talvez a lógica fosse diferente. Mas, como estamos falando de um trabalho sobre articulações, sistema nervoso e padrões profundos, mesmo pequenas doses têm grande potência.

A CONSTÂNCIA NÃO NASCE DA DISCIPLINA RÍGIDA, MAS DA COMPREENSÃO DE QUE CADA PRÁTICA É UMA OPORTUNIDADE DE RECUPERAR UM PEDAÇO DA SUA SAÚDE.

Quando você entende isso, o Yoga deixa de ser um peso na agenda e passa a ser algo tão essencial quanto descansar ou se alimentar.

Construir constância é criar uma relação íntima com a prática. É o espaço para que o corpo se reorganize e para que você se reconecte com a vida como ela é: movimento contínuo, sem interrupções bruscas.

sábado, 20 de setembro de 2025

COMO A RESPIRAÇÃO AFETA A DOPAMINA

RESPIRAÇÃO PROFUNDA E  LENTA ACALMA O SISTEMA NERVOSO

- Ativa o sistema parassimpático (descanso e digestão).

- Reduza o cortisol, apoiando o equilíbrio da dopamina.

- Melhorando o foco e o humor, pequenas pausas criam um estresse controlado que estimula a liberação de dopamina.

- Quando o corpo encontra leves desafios, a mente floresce em resiliência e clareza.

SEGURAR A RESPIRAÇÃO PODE AUMENTAR TEMPORARIAMENTE A DOPAMINA

- Segurar o ar por alguns segundos cria um leve desafio saudável para o corpo.

- Esse estímulo fortalece a mente e aumenta a energia vital.

RESPIRAÇÃO RÍTMICA APOIA O ESTADO DE FLUXO

- Unir respiração e movimento como praticar Yoga, regula a energia, promovendo equilíbrio emocional e bem-estar.

sexta-feira, 29 de agosto de 2025

Yoga - tempo para autocuidado.


Não é falta de tempo, é excesso de tensão ocupando espaço. 

Muitas pessoas acreditam que não praticam Yoga por falta de tempo. Mas o que realmente limita é a tensão que consome o pouco tempo que tem.

Quantas vezes você se pegou falando que não tem tempo para cuidar de si? Na maioria dos casos, não é o relógio que falta: é uma sobrecarga que ocupa sua energia vital.

As horas estão lá, mas seu corpo está exausto, comprimido, sem espaço para se recuperar.

A vida moderna cria pequenas tensões diárias - na postura, nos hábitos, na respiração que se acumulam até que o corpo passa a operar sem limite.

No Yoga, não "arrumamos tempo", liberamos o que está trabalhando sua capacidade de aproveitá-lo.

Cada postura foi desenvolvida para abrir as articulações, aliviar a pressão interna e fornecer a circulação aos tecidos esquecidos.

Quando a tensão sai do caminho, você descobre que já tinha tempo só não tinha acesso a ele porque seu corpo estava ocupado demais tentando sobreviver à dificuldade.

A dor não é inimiga.


A dor que incomoda hoje é o eco de movimentos que você parou de fazer ontem.

A dor não é um erro, é um recado do seu corpo.

A dor raramente aparece do nada. Ela é uma mensagem do corpo avisando que algo deixou de circular, que uma função essencial ficou esquecida. 

Cada articulação parada, cada respiração curta, cada hábito sedentário gera um pouco desse eco que, um dia, se transforma em desconforto.

Ignorar essa mensagem é como desligar um alarme sem resolver o problema que ele indica.

Não tratamos a dor como inimiga, mas como guia. Ela mostra onde a vida parou de fluir e onde você precisa reconectar. As posturas não forçam, não empurram, mas criam as condições para que o corpo volte a se reorganizar.

Com o tempo, a dor deixa de ser ruído e passa a ser referência; ela te ajuda a construir uma mobilidade que respeita sua história. 





quarta-feira, 27 de agosto de 2025

Yoga - aparecer para si mesmo.

Quantas vezes você já deixou de cuidar de si porque não se sentia “pronto”?

Acreditamos que só podemos começar quando estamos no nosso melhor dia — com energia, disposição ou flexibilidade perfeitas. Mas isso é uma ilusão que só adia o que realmente importa: o encontro com o momento presente.

No Yoga, aprendemos que a prática não exige um corpo perfeito, ela convida você a aparecer exatamente como está. Cansado, rígido, ansioso ou tranquilo — tudo é ponto de partida.

Cada vez que você escolhe sentar no tapete mesmo sem estar no “melhor momento”, você está treinando algo muito maior do que alongamento: está cultivando presença, resiliência e autoconsciência.

É nesse encontro com a realidade do agora que a transformação acontece. Não amanhã. Não quando tudo estiver “resolvido”. Mas aqui, no instante em que você decide aparecer para si mesmo.

quinta-feira, 14 de agosto de 2025

Yoga e a reeducação corporal.


O CORPO HUMANO NÃO FOI PROJETADO APENAS PARA SE ESTICAR ATÉ O LIMITE.

Ele foi feito para se mover com inteligência, equilíbrio e consciência. Ao longo do tempo pode até aliviar momentaneamente uma tensão, mas padrões antigos recentemente corrigidos que estão enraizados em sua postura e mobilidade. Muitas vezes, esses padrões vêm de anos de hábitos, trabalho repetitivo ou falta de movimento natural.

REEDUCAR É UM PROCESSO MAIS PROFUNDO.

AO REEDUCAR, VOCÊ REORGANIZA O CORPO DE DENTRO PARA FORA.

Essa mudança não acontece pela força, mas pela comunicação fina entre o sistema nervoso e as articulações. Com o tempo, movimentos antes desconfortáveis se tornam naturais e livres.

No Yoga, cada postura é uma oportunidade de reprogramar padrões. Em vez de buscar o "quanto" você alonga, buscamos o "como" você se move e é isso que faz a diferença na sua longevidade articular.

É ensinar novamente às articulações a linguagem do movimento para o que foram desenhados. É devolver mobilidade onde existe dificuldade e restaurar a função antes de buscar amplitude. A flexibilidade que surge dessa reeducação é sólida, útil e rigorosa.

Junto por junto pode ser uma solução de curto prazo.

REEDUCAR É UM INVESTIMENTO VITALÍCIO NO SEU CORPO. É APRENDER A SE MOVER COM MENOS ESFORÇO E MAIS EFICIÊNCIA, PREVENINDO DORES E MANTENDO QUALIDADE DE VIDA POR DÉCADAS.

MAIS IMPORTANTE QUE ALONGAR É REEDUCAR.

Quando você reeduca o  corpo, não só ganha mais liberdade de movimento, mas aprende a preservar essa liberdade para sempre.

Pavana Muktasana

A postura de liberação do vento oferece diversos benefícios, principalmente para a saúde das articulações, digestão e fluxo energético. Ao a...