sexta-feira, 11 de julho de 2025

Tudo é cíclico.

A lógica de que aprender sobre progresso é linear: subir degraus, acumular conquistas, sempre ir além. Mesmo sem autocuidado, QUEREMOS MELHORAR, AVANÇAR, SER "MELHORES VERSÕES DE NÓS MESMOS". MAS O CORPO - EA VIDA - NÃO FUNCIONAM ASSIM.

Nem tudo é sobre chegar mais longe. Às vezes, é sobre se permitir retornar ao ponto de origem.

Na prática do Yoga, especialmente quando ela respeita a biologia e o ritmo real do corpo, aprendendo que tudo é cíclico. Respirar é cíclico. O sono, as emoções, a dor, o desejo. O corpo se organiza em ritmos. E quanto mais aceitamos esse movimento circular, mais profundo e verdadeiro nos tornamos.

VOLTAR NÃO É RETROCESSO. É MATURIDADE. VOLTAR À ESCUTA DO CORPO, À RESPIRAÇÃO, À SENSAÇÃO PRESENTE.

Voltar às perguntas que importam. Voltar a si. Nessa volta, percebemos que cada ciclo tem algo novo a oferecer. Que não somos os mesmos de ontem. Que o corpo fala diferente, que a mente amadureceu, que a dor mudou de tom.

Essa escuta circular não combina com pressa. Nem com metas impostas de fora. E é justamente por isso que, diante do burnout e da exaustão moderna, a solução não está em acelerar mais, mas em parar. Escutar. Voltar a si. É nesse ciclo silencioso que o sistema nervoso encontra espaço para se reorganizar — e a mente, para respirar.

Se você sente que está girando em círculos sem sair do lugar,

TALVEZ A RESPOSTA NÃO ESTEJA EM FORÇAR UMA SAÍDA, MAS EM RECONHECER O VALOR DO PRÓPRIO CICLO.

Yoga é esse lugar: um convite a retorno - com mais presença, mais escuta, mais integridade.

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