sexta-feira, 25 de julho de 2025

Yoga na depressão.

A DEPRESSÃO NÃO É FRAQUEZA. É UM PEDIDO PROFUNDO POR ESCUTA E ACOLHIMENTO.

VIVEMOS EM UM MUNDO ACELERADO, ONDE ATÉ O SOFRIMENTO PRECISA SE JUSTIFICAR.

Mas a depressão não se cura com pressa, nem com fórmulas prontas.

Ela faz uma pausa.

Ela pede presença.

Ela pede um espaço onde a pessoa possa simplesmente ser, sem ser cobrada a "melhorar".

A PRÁTICA NÃO PRECISA SER MAIS UM LUGAR DE EXIGÊNCIA.

Ela pode ser o único momento do dia em que você não precisa "dar conta".

Na depressão, até o ato de levantar da cama pode parecer pesado. E tudo bem.

A prática profunda entende isso e não julga.

Ela oferece um espaço de reconexão suave, onde o corpo volta a ser sentido aos poucos, e a vida, pouco a pouco, volta a se fazer possível.

EXPERIMENTE APENAS RESPIRAR. FICAR EM SILÊNCIO.

Coloque o corpo em uma posição confortável. E nota-se o que está vivo aí dentro, mesmo que pareça escondido.

sábado, 19 de julho de 2025

Yoga fora do tapetinho.


O verdadeiro Yoga também acontece fora do tapetinho. 

Yoga não é só sobre fazer posturas, mas também ser gentil com você mesmo sem tanta cobrança. 

Yoga não é só abrir o peito nas posturas, mas abrir a mão do controle e confiar em você. 

Yoga não é só estudar através de livros, mas também observar nas reações, nas escolhas, nos padrões. 

Yoga não é só sobre ficar em silêncio, mas ter coragem de dizer o que sente, pra si e para os outros. 

Yoga não é só sobre aparecer na aula, mas parar de se sabotar e se dar o que merece; tempo e cuidado.

Yoga não é só cuidar da alimentação, também é sobre cuidar da energia, dizer sim só ao que nutre.

Yoga não é só purificar o corpo, mas também sobre a mente, o coração, o que te cerca.

Yoga não é só buscar evolução, mas também é agradecer pelo que já somos agora.

Yoga não é só alinhar o corpo, também é sobre soltar o controle e confiar no que a vida te traz.

segunda-feira, 14 de julho de 2025

Constância na prática do Yoga










PRATICAR QUANDO ESTA TUDO BEM E FÁCI.       

PRATICAR QUANDO ESTÁ DIFÍCIL É LIBERDADE.

A CONSTÂNCIA NA PRÁTICA, MESMO NOS DIAS DIFÍCEIS, COMUNICA AO SISTEMA NERVOSO QUE HÁ UM LUGAR DE ESTABILIDADE DENTRO DO CAOS.

Que é possível parar, respirar e seguir.

Esse tipo de liberdade não é algo que se conquista de fora pra dentro. Ela brota quando você insiste gentilmente em cuidar de si. Mesmo quando tudo grita o contrário.

Nos dias bons, o corpo coopera, a mente flui e a prática parece um presente.

Mas o verdadeiro desafio é manter a prática quando tudo parece estar contra. quando há dor, cansaço, ou desânimo. Nesses momentos, PRATICAR É UM ATO DE CORAGEM. DE FIDELIDADE A SI MESMO. É QUANDO A PRÁTICA DEIXA DE SER UM RITUAL ESTÉTICO E VIRA UM RECURSO REAL PARA SUSTENTAÇÃO DA VIDA.

Voltar à prática, mesmo com dificuldade, é um gesto de maturidade corporal e

emocional. A liberdade que vem disso não é a de "fugir da dor", mas a de continuar com consciência.

UM CORPO QUE SE ESCUTA, SE ORGANIZA. 

UMA MENTE QUE RESPEITA O CORPO, SE ESTABILIZA.

sexta-feira, 11 de julho de 2025

A dor não é o problema.


É comum que, no dia seguinte à prática, o corpo desperte mais sensível.

E nesse momento, muita gente comete um erro: tenta se livrar da sensação.

Recorrer a medicamentos, a soluções rápidas…

Mas e se, em vez de fugir, você escutasse?

O desconforto pode ser um sinal de que você tocou um ponto importante — um bloqueio antigo, uma área esquecida, uma parte sua que pede atenção.

A dor não é o problema.

Ela é o caminho.

É através dela que você encontra os lugares que precisam ser cuidados, trabalhados e, com o tempo, liberados.

Tenha paciência.

O corpo guarda memórias, traumas, histórias silenciosas.

Nada se transforma de um dia para o outro. Mas tudo pode começar com uma escolha: ouvir em vez de reprimir.

A dor não é sua inimiga.

Ela é uma forma de comunicação.

Um convite à consciência.

Tudo é cíclico.

A lógica de que aprender sobre progresso é linear: subir degraus, acumular conquistas, sempre ir além. Mesmo sem autocuidado, QUEREMOS MELHORAR, AVANÇAR, SER "MELHORES VERSÕES DE NÓS MESMOS". MAS O CORPO - EA VIDA - NÃO FUNCIONAM ASSIM.

Nem tudo é sobre chegar mais longe. Às vezes, é sobre se permitir retornar ao ponto de origem.

Na prática do Yoga, especialmente quando ela respeita a biologia e o ritmo real do corpo, aprendendo que tudo é cíclico. Respirar é cíclico. O sono, as emoções, a dor, o desejo. O corpo se organiza em ritmos. E quanto mais aceitamos esse movimento circular, mais profundo e verdadeiro nos tornamos.

VOLTAR NÃO É RETROCESSO. É MATURIDADE. VOLTAR À ESCUTA DO CORPO, À RESPIRAÇÃO, À SENSAÇÃO PRESENTE.

Voltar às perguntas que importam. Voltar a si. Nessa volta, percebemos que cada ciclo tem algo novo a oferecer. Que não somos os mesmos de ontem. Que o corpo fala diferente, que a mente amadureceu, que a dor mudou de tom.

Essa escuta circular não combina com pressa. Nem com metas impostas de fora. E é justamente por isso que, diante do burnout e da exaustão moderna, a solução não está em acelerar mais, mas em parar. Escutar. Voltar a si. É nesse ciclo silencioso que o sistema nervoso encontra espaço para se reorganizar — e a mente, para respirar.

Se você sente que está girando em círculos sem sair do lugar,

TALVEZ A RESPOSTA NÃO ESTEJA EM FORÇAR UMA SAÍDA, MAS EM RECONHECER O VALOR DO PRÓPRIO CICLO.

Yoga é esse lugar: um convite a retorno - com mais presença, mais escuta, mais integridade.